domingo, 17 de novembro de 2013

sexta-feira, 4 de junho de 2010

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nossa Senhora Auxiliadora


Histórico

Quando, em 1865, Dom Bosco encarregou o pintor Tomás Lorenzone de pintar o quadro, causou grande admiração a todos os que o escutavam, pela grandiosidade do projeto, como se falasse de uma cena já vista: "Ao alto, Maria SS., entre os coros dos Anjos. Depois os coros dos profetas, das Virgens, dos Confessores. No chão, os emblemas das grandes vitórias de Maria e os povos do mundo levantando as mãos para ela pedindo ajuda".

O pintor notou-lhe que para pintar um quadro do gênero, seria preciso uma praça e para o guardar, uma igreja grande como Piazza Castello. Dom Bosco resignou-se a ver o seu projeto reduzido. Lorenzone alugou um espaço no Palazzo Madama e pôs-se ao trabalho.

Dom Bosco compreendeu que o pintor tinha razão; e ficou decidido que o quadro teria Nossa Senhora, os Apóstolos, os Evangelistas, e um grupo de anjinhos. Em baixo, devia aparecer o Oratório de Turim, e, ao fundo, a Basílica de Superga.

Terminada a pintura, o pintor disse a um sacerdote salesiano que foi visitá-lo: "Contemple como é belo! Porém, não é obra minha. Não fui eu que o pintei. Foi outra mão que guiou a minha. Diga a Dom Bosco que o quadro sairá como ele o deseja."

Depois de três anos de trabalho, o grande quadro ficou pronto e foi levado e pendurado na Basílica de Maria Auxiliadora, Turim. Lorenzone, ao ver o quadro no lugar, ficou comovido. Caiu de joelhos e começou a soluçar!

Dom Bosco descreve-o assim:

"A Virgem domina num mar de luz e majestade. Está rodeada de uma multidão de Anjos que a homenageiam como rainha. Na mão direita segura o cetro, que é símbolo do seu poder; Na mão esquerda segura o Menino que tem os braços abertos, oferecendo assim as suas graças e a sua misericórdia a quem recorre à sua augusta Mãe. À volta e em baixo estão os santos Apóstolos e os Evangelistas. Eles, transportados por um doce êxtase, quase exclamam: Regina Apostolorum, ora pro nobis. Olham atônitos a Virgem Maria. No fundo da pintura está a cidade de Turim, com o santuário de Valdocco em primeiro plano e com o de Superga ao fundo. Aquilo que tem maior valor no quadro é a idéia religiosa, que gera uma devota impressão em quem o olha".

Segundo a descrição feita por Dom Bosco, o quadro é uma eficaz representação do título "Maria, Mãe da Igreja". E uma grande página de catequese mariana. Maria, enquanto Mãe do Filho de Deus, é a Rainha do céu e da terra: toda a Igreja, representada pelos apóstolos e pelos Santos, a aclama como Mãe e Auxiliadora poderosa.

Nossa Senhora é representada no alto, entre as nuvens, como Rainha do Céu, com o cetro na mão, símbolo de seu poder. A pomba estende as suas asas sobre a cabeça; e, mais em cima, o olho de Deus Pai, que ilumina tudo de vivíssima luz. Fazem coroa à Virgem diversos grupos de engraçados anjinhos. Maria Auxiliadora é rodeada, portanto, de Anjos que lhe fazem coroa e lhe prestam homenagem como a sua Rainha.

Com a mão direita, Nossa Senhora segura o cetro, símbolo do poder; com a esquerda, segura o Menino Jesus, que tem os braços abertos, oferecendo assim suas graças e sua misericórdia a quem recorre à sua querida Mãe. Na cabeça tem uma coroa de doze estrelas, com a qual é proclamada Rainha do céu e da terra.

Os Apóstolos Pedro (com as chaves) e Paulo (com a espada) ocupam no quadro o lugar principal, depois da Virgem Mãe. Os dois estendem os braços para Nossa Senhora, como para impetrar sua proteção. Atrás deles, estão os quatro Evangelistas, com os respectivos símbolos.

À direita, São Lucas, sentado sobre o touro, leva-nos a pensar no lugar do sacrifício, próprio do Antigo Testamento. Com efeito, o Evangelho de São Lucas começa com o sacrifício do sacerdote Zacarias.

Acima de Lucas, está São Mateus, coberto com um manto branco, tendo nos braços o menino em forma de anjo, porque ele começa o seu Evangelho, enumerando os antepassados humanos de Jesus.

À esquerda, São Marcos, sentado sobre o leão, para lembrar o grito que o Evangelista brada, no começo do seu Evangelho, quando diz: "Voz que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor!"

Mais acima, é representado São João Evangelista. Das nuvens que estão na frente dele, aparece uma águia, para significar que ele, escrevendo o Evangelho, levantou o vôo como águia, como Aquele pelo qual foram feitas todas as coisas.

Os Apóstolos, em diversas atitudes, aos pés de Nossa Senhora, levando os instrumentos de seu martírio. Em baixo, entre os Apóstolos Pedro e Paulo, aparece a Basílica de Maria Auxiliadora e, no horizonte, a colina de Superga, com o templo dedicado à Virgem Mãe de Deus, Maria Santíssima.

O Papa Leão XIII, por ocasião do 25º ano de seu pontificado, decretou a solene coroação da imagem de Maria Auxiliadora. Para a solene cerimônia, foi delegado o Cardeal A. Richelmy, Arcebispo de Turim. A cerimônia deu-se no dia 17 de maio de 1903, dia que ficará eternamente glorioso na história da devoção a Nossa Senhora Auxiliadora.

No dia nove de junho de 1918, o Cardeal Salesiano João Cagliero, por decreto do Papa Bento XV, coroou a imagem de Maria Auxiliadora e colocou um cetro de ouro, dons da Princesa Isabel Czartoryski. Era o primeiro cinqüentenário da consagração do Santuário e Jubileu de Ouro do P. Paulo Álbera, segundo Reitor-Mor dos Salesianos.

O pintor do quadro, Tomás Lorenzone, que nasceu em 1824 e faleceu em 1902, pintou exclusivamente objetos religiosos. Pintor humano e religioso. Trabalhou nas igrejas de Turim e do Piemonte.

Oração

Ó Santíssima e Imaculada Virgem Maria,
terníssima Mãe nossa e poderoso Auxílio dos Cristãos,
nós nos consagramos inteiramente
ao vosso doce amor e ao vosso santo serviço.
Consagramo-vos a mente com seus pensamentos,
o coração com seus afectos, o corpo com seus sentidos
e com todas as suas forças,
e prometemos querer sempre trabalhar
para a maior glória de Deus e a salvação das almas.
Vós, entretanto, ó Virgem incomparável,
que fostes sempre a Auxiliadora do povo cristão,
continuai, por piedade, a mostrar-vos tal,
especialmente nestes dias.
Humilhai os inimigos de nossa Santa Religião
e frustrai seus perversos intentos.
Iluminai e fortificai os Bispos e os Sacerdotes,
e conservai-os sempre unidos
e obedientes ao Papa, mestre infalível;
preservai da religião e do vício a incauta mocidade;
promovei as santas vocações
e aumentai o número dos ministros sagrados,
a fim de que, por meio deles,
se conserve o reino de Jesus Cristo entre nós
e se estenda até os últimos confins da terra.
Suplicamo-vos também, ó dulcíssima Mãe nossa,
lanceis continuamente vossos olhares piedosos
sobre a incauta mocidade rodeada de tantos perigos,
sobre os pobres pecadores e moribundos;
sede para todos, ó Maria, doce esperança,
Mãe de misericórdia e Porta do Céu.
Mas também por nós vos suplicamos, ó grande Mãe de Deus.
Ensinai-nos a copiar em nós vossas virtudes,
e de um modo especial vossa angélica modéstia,
a fim de que, por quanto for possível, com nossa presença,
com nossas palavras e com nosso exemplo,
representemos ao vivo no meio do mundo
a Jesus, vosso bendito Filho,
vos façamos conhecer e amar,
e possamos por este meio salvar muitas almas.
Fazei mais, ó Maria Auxiliadora,
que estejamos todos unidos
debaixo do vosso maternal manto.
Fazei que nas tentações
vos invoquemos logo com toda a confiança.
Fazei, enfim, que o pensamento
de que sois tão boa, tão amável e tão querida,
a lembrança do amor que tendes aos vossos devotos,
nos conforte de tal modo que, na vida e na morte,
saiamos vitoriosos contra os inimigos de nossa alma,
e possamos depois unir-nos convosco no Paraíso. Amen.

Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por nós.

Nossa Senhora Aparecida


HISTÓRICO

Em 1717, na cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo, após várias horas pescando sem resultados, três pescadores retiraram do Rio Paraíba o corpo de uma imagem sem cabeça.
Em seguida lançada a rede novamente, encontraram a cabeça da imagem. Surpresos, lançaram a rede pela terceira vez e a pescaria foi tanta que puderam encher suas canoas.
Esses três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
A imagem foi levada, a princípio, ao oratório de sua humilde casa, e diante dela realizavam suas orações. E desde aquele tempo Nossa Senhora começou a fazer milagres ali devido à crescente devoção do povo.
Em 1745 foi construída uma capela no morro dos coqueiros, que margeia o Paraíba e uma missa foi celebrada. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade do mesmo nome.
Em 1888 a antiga capela foi substituída por outra maior. Em 08 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, e em 1908, o santuário foi elevado à dignidade de Basílica pelo Papa.
Em 1930, o Papa Pio XI, proclamou Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Em 1967, no aniversário de 250 anos de devoção, o papa Paulo VI, ofereceu a Rosa de Ouro ao Santuário Nacional inteiramente dedicado à Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 04 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

ORAÇÃO

Querida Mãe Nossa Senhora Aparecida. Vós que nos amais e nos guiais todos os dias, vós que sois a mais bela das Mães,a quem eu amo de todo o meu coração. Eu vos peço mais uma vez que me ajudeis a alcançar uma graça. Sei que me ajudareis e sei que me acompanhareis sempre, até a hora da minha morte.

Peças do Presépio

Peças do Presépio





peças do presépio





sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Presépio






A História do Presépio de Natal

Ao lado do pinheirinho e dos presentes, o presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo.

Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.

Presépio de Natal: o início da tradição

No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do natal na igreja, São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio. São Francisco começou então a divulgar a idéia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus.

De lá pra cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalino se difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal. Já no século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica.

Neste mesmo século, vindo de Nápoles, o hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil. Hoje, nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios recordando o nascimento do Menino Jesus, com imagens de madeira, barro, plástico, tecido, enfim diversos materiais, tamanhos e formas.

Atualmente, tradições natalinas antigas como a árvore de natal, o Papai Noel, a ceia de natal, o presépio e as músicas natalinas dão forma à celebração do Natal ao redor do mundo.